7 curiosidades sobre comida japonesa que você nem imaginava!

7 curiosidades sobre comida japonesa que você nem imaginava!

18 de outubro de 2018

Você já deve ter percebido que os restaurantes japoneses têm surgido com cada vez mais frequência ao seu redor. Há alguns anos, a comida japonesa parecia um luxo muito distante da realidade de muitas pessoas, mas hoje pode ser encontrado em muitas esquinas do país.

Para você ter uma noção de como a popularidade da comida japonesa cresceu: em 2017, uma pesquisa estimou que, apenas na Grande São Paulo, havia no mínimo 3 mil restaurantes que serviam comida oriental. E esses números seguem crescendo!

Os restaurantes de comida japonesa se multiplicaram tão rápido que muitos de nós nem tivemos tempo de aprender as peculiaridades dessa culinária tão diferente. Então, confira essas curiosidades que você provavelmente nem imaginava sobre comida japonesa!

Por que a comida japonesa se tornou tão popular?

É inegável que a comida japonesa tenha se popularizado, mas por que isso aconteceu? Uma das explicações para o aumento da procura por comida japonesa tem uma ligação com o fato de que começamos a nos preocupar um pouco mais com a nossa dieta.

Como a culinária japonesa é fortemente baseada em carne branca, ingredientes naturais, leves e pouco calóricos, as opções da culinária oriental pouco a pouco chamaram a atenção das pessoas que não queriam fazer refeições muito pesadas.

Além disso, a experiência gastronômica com a culinária japonesa é bastante diferente da nossa cultura, o que tornou a ida a um restaurante com comida japonesa um programa diferente para se fazer com os amigos ou com a família.

Curiosidades sobre comida japonesa

Ainda há muitas coisas que os brasileiros não sabem sobre a comida japonesa e os hábitos relacionados a ela. Você sabe de onde veio um dos principais ingredientes da cozinha japonesa? Sabe quais hábitos são considerados “mal-educados” pelos orientais? Descubra a seguir algumas das curiosidades mais desconhecidas!

1. O salmão só foi introduzido nessa culinária no século XX

O sushi de salmão, que hoje em dia é marca registrada do cardápio japonês, durante muitos séculos nem existia nos pratos de comida japonesa. Isso aconteceu porque os japoneses achavam que o salmão tinha muitos parasitas.

Eles também achavam que o salmão era escorregadio demais para ser comido cru com hashi (os “pauzinhos” que os japoneses utilizam para comer). Foram os noruegueses que apresentaram para os japoneses a ideia de fazer sushi de salmão.

Eles investiram pesado: em meados da década de 80, os noruegueses passaram vários anos estudando formas sutis de incluir o ingrediente no cardápio japonês. Depois que foi aceito, no entanto, o sushi de salmão se tornou uma iguaria apreciada em todos os cantos da terra do sol nascente.

2. Feitos para serem comidos com as mãos

Pouca gente sabe, mas em restaurantes tipicamente japoneses é comum que sejam distribuídas pequenas toalhinhas úmidas (conhecidas como oshibori). Com que propósito? Para que os clientes limpem as mãos após manusear diferentes tipos de sushi.

O próprio sushi de salmão, por exemplo, é melhor consumido com as mãos porque, caso você queira mergulhá-lo no molho, precisa virá-lo de ponta a cabeça para que a carne seja banhada, não o arroz. E fazer isso com o hashi é um pouco complicado.

3. Tá liberado fazer barulho!

No Brasil, estamos acostumados a julgar pessoas que fazem barulho enquanto comem macarrão ou sopa como mal-educadas. Na tradição japonesa, é perfeitamente aceitável fazer aquele barulhinho de sorver ao tomar uma sopa.

Como o Japão é mais frio que o Brasil, a comida japonesa quente tem a dupla função de alimentar e aquecer o corpo. Isso significa que soprar um alimento quente diminui o potencial de mantê-lo aquecido. Logo, as sopas e macarrões precisam ser consumidos rapidamente — o que causa um barulhinho inevitável.

4. Pratos modificados

É muito comum que a culinária de um país seja adaptada para se adequar aos hábitos e costumes alimentares de outro país. Com a comida japonesa não foi diferente.

Em anos recentes, os sushimen encontraram várias formas de “abrasileirar” os sushis e criaram variações deles com cream cheese, manga, morango, tomate seco e outros. Nós também temos a liberdade de adicionar os molhos shoyu, teriyaki e tarê de acordo com nosso paladar, prática que não é muito comum no Japão.

Isso não é uma exclusividade brasileira: o temaki Filadélfia, por exemplo, que aqui normalmente é feito com salmão, cebolinha e cream cheese, foi criado nos Estados Unidos com o mesmo objetivo de torná-lo atraente ao paladar dos cidadãos locais.

5. Tudo é sushi?

Você já ficou confuso quando percebeu que as pessoas se referiam a várias peças diferentes como sushi? Você não é o único. A primeira impressão que temos da comida japonesa é que mesmo as coisas diferentes se chamam sushi. Mas, na verdade, sushi é o nome da técnica utilizada para servir e conservar o peixe cru.

É comum que o arroz cozido e temperado com vinagre seja armazenado juntamente com peixe, o que garante a preservação dos dois ingredientes. Inicialmente, os japoneses jogavam todo o arroz fora e consumiam apenas o peixe, mas depois tiveram a ideia de servir os dois juntos em pequenas porções, e assim nasceu o sushi.

6. Pratos de origem chinesa

Embora o lamen, yakisoba e gyoza sejam frequentemente associados à culinária japonesa, eles foram criados na China. Mas, até no Japão, os menos atentos podem pensar que se trata de uma iguaria local.

Isso aconteceu porque, durante e após a Segunda Guerra Mundial, o acesso às plantações de arroz no Japão foi prejudicado. Por bastante tempo, a culinária japonesa teve que se basear em trigo, que era importado em grandes quantidades. Assim, alimentos preparados com trigo se tornaram parte importante da cultura japonesa — inclusive o pão.

7. Arroz coladinho

Um dos modos de preparo da comida japonesa que causa mais estranheza em nossa cultura é o arroz. O modo de preparo do arroz brasileiro é tradicionalmente “soltinho” e seco.

O arroz japonês, no entanto, contém maiores quantidades de amido, e a ideia é justamente que ele fique mais “empapado” e “coladinho” durante o preparo. O objetivo de fazê-lo dessa forma é para que seja mais fácil de pegá-lo com o hashi na hora do consumo.

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